Alimentação emocional: Quando as emoções controlam a nossa dieta
Está a comer as suas emoções e precisamos conversar sobre isso.
Alimentar as nossas emoções é um tema complexo que envolve não apenas as nossas escolhas alimentares, mas também a nossa saúde mental.
O comer emocional é o hábito de consumir alimentos conforme os nossos sentimentos, em vez da fome física. As pessoas que comem emocionalmente procuram frequentemente conforto ou uma forma de lidar com emoções difíceis através da comida.
Este padrão de comportamento pode levar a um ciclo vicioso, onde as emoções negativas promovem o consumo de alimentos.
Esses alimentos tendem a ser pouco saudáveis e em quantidades maiores do que o habitual, já que a nossa mente procura descargas rápidas de Dopamina e Serotonina.
Identificar este padrão de comportamento e tomar consciência da situação é o primeiro passo.
Se ainda tem dúvidas se está a comer de forma emocional, aqui estão os 3 principais exemplos associados a esse comportamento:
1. Procura de comida por tédio ou stress: Começa a procurar algum alimento pela casa porque está aborrecido, stressado ou simplesmente ataca o frigorífico por pura ansiedade.
2. Desejo específico por alimentos "confortáveis": Fome de alimentos específicos, geralmente ricos em açúcar e gordura ou ambos, e quando come tal alimento percebe automaticamente um alívio imediato. Sabe o chocolate na TPM? É um exemplo.
3. Comer em excesso até se sentir desconfortavelmente cheio: Mesmo quando não está com fome, pode continuar a comer além do ponto de saciedade física, focando na tentativa de suprimir ou amenizar emoções desagradáveis. Como bónus, este comportamento pode levar a sentimentos de culpa ou vergonha após a alimentação, o que, consequentemente, pode desencadear mais comer emocional.
Se se reconheceu em algum destes, ou se lembrou de outro exemplo, conte-me que vou ajudar-lhe.